A Automatização do uso da Língua Estrangeira
10/11/2009
Quanto a pessoa fala sem ter que se preocupar com os elementos da língua que usa, ela está automatizando o uso da língua (fala sem pensar que palavra vai usar, como é o plural, (concordância etc.).
SUPERAPRENDER PARA FALAR
Em se tratando de aprender um idioma para falar, aprender é superaprender, isto é, quando somos capazes de falar sem ter que nos preocupar com o veículo da comunicação, a língua, e, sim, com o que vamos dizer. É isso que se chama automatizar.
Aprender a língua básica, um vocabulário e regras básicas é relativamente fácil. Não estamos falando em aprender a língua em profundidade, o que é muito difícil. Mas nada disso significa aprender a falar. É claro que é fácil aprender, por exemplo, a regra básica da formação do plural em inglês: acrescentar “s” ao singular. Aprender que adjetivo precede o substantivo que qualifica é fácil, e assim por diante. Difícil será usar esses conhecimentos na hora de falar, se não houver automatismo, que se consegue pela repetição.
A REPETIÇÃO É A CHAVE!
Não se trata de repetir para aprender. Não! Até que aprender é fácil; difícil é usar o que se aprendeu, principalmente no momento tenso da conversação. É aí que as estruturas aprendidas pelos músculos precisam estar na ponta da língua, que também é um músculo. Mas a repetição com os exercícios estruturais é até divertida, diferente daquela repetição monótona, sem graça e entediante, como decorar os afluentes da margem direita do Rio Amazonas.
A repetição precisa ser feita em voz alta para que o aluno se beneficie também da memória auditiva. Pode ser feita individualmente ou em grupo.
A PARENDIZAGEM POR UNIDADES FÔNICAS
Normalmente, não falamos com palavras isoladas, o que só ocorre quando queremos dar ênfase ou quando nosso interlocutor é muito lento de compreensão ou está aprendendo a língua em que estamos falando. Na linguagem corrente, nós falamos com grupos de palavras que formam unidades.
As palavras isoladas são apresentadas, foneticamente, por sua forma forte, o que não ocorre quando fazem parte de estruturas, quando são usadas as formas fracas.
Com palavras isoladas, falaríamos, por exemplo:
/Que/você/está/fazendo/aí?
Com unidades fônicas, dizemos, numa conversação normal:
/Quecêtáf’zendaí?/
Com os exercícios estruturais, aprendemos a falar como se fala normalmente; a saber, pelas unidades fônicas, que são conjuntos de palavras pronunciadas como unidades com a forma fraca. Luiz Machado, Ph.D.
• Professor de Português, Inglês, Alemão e Latim.
• Criador da Emotologia
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